Os professores de Educação Física Fillipi Heringer e Ludmila Souza explicaram o circuito aos alunos, sugerindo que imaginassem que ele se constituía de uma ponte indígena, que passava por cima de um rio, no meio de uma grande floresta. O desafio era passar pelo circuito “ponte” sem molhar o pé no rio. Ao final do desafio os alunos foram premiados com uma surpresa, pelo esforço feito em cumprir, da melhor forma possível, o desafio.
A Educação Física infantil é um excelente campo experimental. Os alunos são estimulados a se movimentarem, criando um repertório motor que será fundamental para a vida escolar e a vida adulta. Através dos circuitos motores, as crianças exploram o ambiente, experimentando os movimentos que o corpo é capaz de realizar, possibilitando o reconhecimento de si e do meio em que vivem. O trabalho com movimento corporal tem como objetivo possibilitar às crianças se deslocarem com destreza no andar, correr, pular, rastejar e engatinhar. Essa atividade auxilia na coordenação motora global, tonicidade, estruturação do espaço temporal, esquema corporal com ênfase no equilíbrio.
Os alunos gostaram muito da aula, inclusive da medalha que receberam ao final do circuito, pelo esforço de superação realizado na atividade.
“Foi uma atividade muito especial, pois, além de realizarem as tarefas motoras que a atividade demanda, entenderam a importância do esforço para conquistar muitas coisas na vida, nesse caso, a medalha. Explicamos que iríamos valorizar o processo de execução e não somente a conquista. Alguns alunos que têm dificuldade se sentiram motivados com essa perspectiva!”, relatou a professora Ludmila.
