Duas crianças foram visitar o galinheiro com a assessora Letícia Viana e trouxeram de lá dois ovos. A turma ficou encantada com os ovos e queria saber o que havia dentro deles. Algumas hipóteses surgiram:
- Tem um pintinho pequenininho
- Tem clara e gema
- Tem clara e gema, mas se misturar vai aparecer um pintinho.
As professoras fizeram então uma rodinha para falar sobre o ovo, sobre a diferença do ovo que tem pintinho e do ovo que não tem pintinho.
Deixar que as crianças comprovem as hipóteses é uma das grandes chaves do processo consciente de aquisição do conhecimento. Quando se consegue esclarecer as respostas para as dúvidas, através de pequenos experimentos, elas se sentem mais motivadas a querer saber mais e não apenas aceitar respostas prontas. Para a professora Shirléa Ribeiro, esse trabalho procura colaborar com a formação de cidadãos responsáveis com a própria vida e com a sociedade em que vivem, aprendendo a pensar.
Shirléa explicou às crianças, que no processo de gestação de um ser humano algumas coisas se assemelham ao processo do pintinho, como por exemplo, os cuidados que a mamãe galinha para cuidar do ovo, ser paciente para esperar os pintinhos nascerem e quando eles ainda são pequenininhos, ela os alimentar, até que fiquem maiorzinhos e consigam fazê-lo sozinhos.
A atividade cumpriu o objetivo planejado. Foi possível observar com muita clareza as crianças encantadas com a comprovação das hipóteses e também, surpresas com a descoberta de que “misturando clara e ovo, não obtemos pintinho”, como algumas crianças chegaram a manifestar.
