Já pensaram em usar vela de aniversários para estudar funções inorgânicas? No laboratório, a professora de química do 1º Ano do Ensino Médio, aproveitando os aniversários dos alunos, acendeu uma vela normal e uma vela estrelinha. Após cantarem parabéns, os alunos analisaram as fagulhas liberadas que são, na verdade, metais em pó, como alumínio e outras limalhas, acrescentados aos pavios. Esses metais permitem reacender a vela quando soprada, e na vela estrelinha causa o efeito visual encantador com as fagulhas.
Depois, acenderam uma lamparina e aproximaram da chama uma fita metálica de magnésio. Ao queimar o magnésio, formou-se uma luz branca de grande intensidade que compararam com a queima das velas. Vincularam também a queima do magnésio com o flash das máquinas fotográficas dos anos de 1860, do tipo lambe-lambe.
Ao final da queima, perceberam um resíduo sólido esbranquiçado, o óxido de magnésio, que acrescentado em água com fenolftaleína, fez com que a água ficasse rosa choque. O rosa intenso demonstra que o óxido de magnésio reagiu com a água e formou uma base que é o hidróxido de magnésio. Os alunos amaram a aula, vinculando esse conhecimento com as transformações que também acontecem na vida.
