O livro paradidático Espia das Montanhas, de Ana Carolina Neves, conta a história de Zinho e Chica, dois irmãos que superaram desafios e limitações em busca do conhecimento. Zinho desenvolveu suas experiências sensoriais para superar as dificuldades causadas por sua deficiência visual. Assim, conseguiu enxergar muito além do que os olhos podem ver, aprendendo todas as particularidades sobre o ambiente a sua volta. Chica, que também gostava de aprender e queria compartilhar conhecimento, decidiu estudar na cidade e tornar-se professora.
Os alunos foram estimulados realizar o reconto do livro e identificar aspectos da História na literatura em questão, além de relacionar elementos da acessibilidade, mesclando-os com a legislação específica, por meio de exemplos reais.
As professoras Suely Takahashi, Emanuele Berenice Marques Ferreira e Juliana Belga tiveram o objetivo de favorecer reflexões sobre como podemos apreender o ambiente a nossa volta, explorando todos os sentidos e conhecendo o exemplo de pessoas que criaram e compartilharam soluções para superar suas limitações. A ideia do trabalho foi inspirada em dois ensinamentos da concepção logosófica:
“Aprende-se e se segue aprendendo, adquirindo hoje um conhecimento e amanhã outro, de igual ou de diferente índole. Primeiro se aprende para satisfazer às necessidades da vida, procurando conquistar uma posição por meio do saber e, ao mesmo tempo, solucionar muitas das situações que a mesma vida apresenta.” Do livro Introdução ao conhecimento Logosófico, p.259.
“As riquezas do conhecimento são tão incalculáveis, tão inesgotáveis, que as maiores fortunas econômicas não poderiam ser comparadas em valor a elas, quando são possuídas sob a suprema garantia da evidência. As fortunas do metal podem ser gastas e se extinguir, as do conhecimento são eternas. O saber protege a pessoa contra os males da adversidade e estende essa proteção a todos os que se colocam ao amparo de quem o possui.” Da Coletânea da Revista Logosofia, tomo 3, p. 69.
Importantes depoimentos dos alunos:
“Foi um ótimo trabalho, cada um fazendo suas contribuições e dando o seu melhor. Eu convivi e aprendi com os meus amigos. Tudo estava em seu devido lugar, como diria Aristóteles. Todas aquelas horas de trabalho duro, planejamento e cuidado conseguiram fazer tudo valer a pena, mesmo com os altos e baixos. Mesmo com as nossas diferenças. Mas havia um detalhe, éramos amigos o tempo todo. Passando por todas as dificuldades, como um raio de sol, quebrando os paradigmas; isso é, e sempre será, um sweet victory”. Arthur Domingues Renault
“Acho que ainda não tínhamos feito um trabalho que englobasse três disciplinas diferentes e eu gostei muito da experiência. Com campos tão diferentes a serem explorados, a apresentação aborda mais de um assunto, deixando mais completa e relevante. Acho que a nossa apresentação ficou interessante, mas outras ficaram mais completas e atraentes. Foi uma experiência de fim de ano muito feliz”. Marina Rodrigues de Souza Véras
“A experiência de apresentar o trabalho foi gratificante; conseguimos fazer uma apresentação de qualidade. Todos participaram da produção do trabalho, seja narrando, explicando ou produzindo. Foi trabalhoso produzir o material para a apresentação, mas, foi divertido e os resultados foram acima do esperado. Todos deram o seu máximo, se esforçando para a apresentação ir bem. Esse trabalho foi especial, obrigado por nos proporcionar essa oportunidade”. Ana Coellho Haikai, Caio Drummond Barbosa e Marina Martins Marques
