A analogia foi realizada porque a professora observou uma grande tendência de algumas crianças em copiar os maus pensamentos umas das outras.
Durante uma rodinha, as professoras da Turma 1 do Turno Estendido, Roseli Luro e Noemy Martins, mostraram a imagem de um piolho e fizeram uma brincadeira onde o piolho foi percorrendo a rodinha pulando de uma cabeça a outra. As docentes explicaram que ele passa de uma cabeça para a outra sem que a gente perceba e que, por isso, é preciso ficar atento aos sinais de coceira.
As professoras compararam o piolho aos maus pensamentos que também pulam de uma cabeça a outra e incomodam muito, pois não é legal reproduzir uma conduta que não é nossa e ainda prejudicar os demais.
As crianças foram estimuladas a refletirem e a fazerem um esforço para não deixar esse pensamento de piolho (maus pensamentos) pular para a cabeça. “Combinamos que sempre que o pensamento se manifestar iremos cantar a música do piolho: coça, coça, sai piolho pra lá, coça, coça, sai piolho pra cá... Estabelecemos que, assim como cuidamos do couro cabeludo para não pegar o piolho, mantendo-o limpinho e cheiroso, iremos também utilizar nossas defesas mentais para não deixar esse pensamento tomar conta da nossa mente. O resultado foi muito positivo, colhemos muitos bons frutos, porém, sempre que necessário recordamos a analogia com a turma”, afirmaram as professoras.
“Cada ato da criança requer uma explicação, porque comete suas faltas sem ter absolutamente nenhuma noção do que significa portar-se bem ou mal.” González Pecotche
