Na aula “Aprendendo a pensar”, do 3º Ano B, a assessora educacional Vanessa Siuves apresentou uma imagem analógica muito interessante para as crianças.
A professora Júlia Lisboa mostrou para as crianças um vaso cheio de água, enquanto a assessora perguntava: “Se colocarmos uma gotinha de tinta na água, o que acontecerá?” Várias crianças tiveram a oportunidade de se manifestar. Disseram que a água ficaria da cor da tinta. Em seguida, a professora Júlia jogou uma gotinha de tinta laranja para que observassem o efeito. A gotinha se misturou à água e não gerou uma diferença visível na cor, afinal o vaso estava com muita água e era apenas uma gotinha. As crianças ficaram surpresas com o resultado!
Em seguida, Vanessa contou uma experiência que viveu com um funcionário da Escola, que apresenta muita disposição para realizar tudo que lhe é solicitado pois é um ser de iniciativa e responsável. Sempre que ela solicitava algo a ele, ficava tranquila de que ele encaminharia a solicitação. Entretanto, uma vez ele se esqueceu de fazer o que tinha sido pedido e ficou muito envergonhado. Ela o tranquilizou, manifestando para ele que não deveria se preocupar, pois essa pequena situação não mudaria em nada o ótimo conceito que ele tinha conquistado. Um errinho pequeno não mancharia a imagem que ela tinha construído dele, de alguém que sempre está disposto a colaborar.
A turma conversou sobre a importância de formarem um bom conceito com atitudes positivas. Que os erros devem ser encarados como oportunidade de aprender para não cometê-lo mais. Se os mesmos erros são cometidos com frequência, é como se caíssem gotinhas de tinta na água limpa que irá ficando colorida e o conceito que os demais possuem da pessoa, será alterado. A professora Júlia colocou mais gotas de tinta na água do experimento e, assim, as crianças comprovaram, visualmente, a realidade dessa imagem analógica pois a água foi se tornando cada vez mais laranja.
“Recordamos, por exemplo, de algumas mentirinhas que as vezes contamos. Se continuarmos com essa postura, as pessoas deixarão de confiar em nossa palavra. Percebemos, também, que é difícil voltar a ter uma água clarinha depois que já está manchada de tinta. É preciso muito esforço para melhorar o próprio conceito, assim como precisa de muita água para clarear a mistura novamente.”, explicou Vanessa.
A atividade prática facilitou a aprendizagem da analogia, o conceito ficou mais claro e palpável, e as crianças conseguiram conectar os elementos trabalhados com a própria vida.
A aluna Letícia Bontempo manifestou: “No segundo ano, comecei a ficar com o conceito laranja clarinho. Ficava desenhando nas aulas ao invés de participar e prestar atenção. Mas, depois, ficou clarinho de novo porque consegui parar de fazer isso.”
