Infantil 4 vive Momento da Leitura especial, com o livro "Construindo Castelos"

Unidade: Uberlândia | 28 Jun 2021

As professoras Aryanne Cardoso e Lohanne Carolina Costa iniciaram a aula perguntando para a turma do Infantil 4 se algum deles já tinha ido à praia ou se já tinham visto o mar. Em seguida, perguntaram: "o que vocês se recordam de terem visto ou feito na praia?" Várias crianças manifestaram que tinham visto muita areia, muitos peixinhos, água-viva, baleia, tubarão, cavalo-marinho.... "até água de coco", respondeu uma criança.

As professoras, então, propuseram uma brincadeira: eles iriam se sentar em uma almofada colocada no chão; em seguida, iriam imaginar que a almofada era um pequeno barco. As crianças ficaram muito animadas.

Logo depois, perguntaram: como ficaria esse barquinho em um passeio pelo mar calmo? As crianças ficaram paradinhas e com a fisionomia tranquila. Nova pergunta: e como ficaria esse barquinho em um passeio no mar bravo? Elas logo começaram a se mexer e a balançar os corpinhos para os lados. Então, as professoras perguntaram: será que quando o mar está agitado nós conseguimos ver os peixinhos? Eles logo responderam que não. Uma criança disse que quando o mar está bravo não é possível ver o fundo.

Após esse momento, a professora explicou que iriam começar uma nova brincadeira. Quando aparecesse na tela uma imagem de um mar bravo, teriam que mexer o barquinho, e quando aparecesse uma imagem de um mar calmo, elas iriam observar os peixinhos, observar a beleza do mar. Eles se divertiram! Assim que terminaram a brincadeira, a professora relatou que aquilo que acontece quando o mar está bravo, de não conseguimos observar o fundo do mar, acontece também no nosso mundo interno quando estamos bravos, ou seja, não conseguimos observar nem o que se passa dentro e nem fora da gente.

A professora falou para a turma que eles iriam escutar uma história de uma criança chamada Júlia. Júlia adorava fazer castelos de areia na praia, mas, um dia, ela estava brincando feliz e tranquila com sua amiga e, de repente, veio seu irmãozinho correndo, todo feliz, e derrubou todo o castelo. Como será que Júlia ficou?

As crianças escutaram atentas a história. Ao final, manifestaram que adoraram! A professora perguntou se alguma criança já tinha vivido alguma situação semelhante à da menina Júlia. Muitas disseram que sim, que já tinham vivido situações semelhantes à contada no livro. Uma criança disse que fica igual ao mar agitado quando está brava. Outra criança manifestou que, quando a irmãzinha desliga o desenho que ele está assistindo na TV, ele fica igual ao mar bravo, mas quando a irmãzinha deita em seu colo para fazer carinho, ele fica feliz e se sente como o mar calmo.

A professora relatou que essa situação já aconteceu com ela também. E que, quando está brava, como o mar bravo, ela não consegue ver nada que está acontecendo dentro dela e nem fora dela. Mas, quando ela está tranquila, como um mar calmo, ela consegue observar tudo que se passa internamente e externamente, e o que ela sente é uma alegria muito grande. Fica muito feliz!

Após essa atividade, as crianças construíram um castelo de areia usando cola e areia. Depois, a professora pediu que observassem como estava o mundo interno de cada um. Parecia um mar calmo ou um mar bravo? Elas representaram esse estado interno com um lindo desenho.

Foi uma atividade que ensinou às crianças a importância de se serenar a mente para conseguir observar o mundo interno e os pensamentos que estão influenciando no ânimo.