O estudo de cartografia iniciou no 6º Ano com a análise de 10 mapas antigos. Entre eles havia o Mapa de Cantino, elaborado em 1502. Ele é o mais antigo documento cartográfico que se tem notícia, onde aparece a Linha de Tordesilhas, indicando o limite entre as terras espanholas e portuguesas.
Com o objetivo de detectar elementos que eram utilizados nas representações do mundo conhecido no período das Grandes Navegações, os alunos identificaram o registro de desenhos, alegorias bélicas e de outras linguagens gráficas, como também a disposição espacial de elementos naturais e culturais, como rios, florestas, aldeias e fortes utilizados para defesa do território.
Por meio dessa análise, foi possível constatar a presença de elementos que hoje não estão mais presentes nos mapas atuais e que faziam parte do contexto da época. Tal como 20 rosas dos ventos registradas em um dos mapas analisados. Atualmente, utilizamos apenas uma rosa dos ventos para definir os pontos cardeais no mapa.
Para transpor o conteúdo trabalhado no livro didático com a prática da visualização de mapas antigos, os alunos responderam perguntas simples tais como: O que se vê no mapa? Quais lugares o mapa representa? O mapa possui legenda? Escala? Título? Os alunos também compreenderam que os mapas apresentam distorções devido a dificuldade de representar, em uma superfície plana, a curvatura da Terra. Por essa razão, as regiões mais distantes da linha do Equador apareciam nos mapas antigos de forma exagerada.
Essa atividade também contribuiu para que o objetivo de listar os elementos naturais e culturais fosse alcançado. Além disso, o trabalho em equipe permitiu o exercício de valores importantes para Pedagogia Logosófica, tais como a colaboração, a cordialidade, a elevação de propósitos e o respeito. A partir de todos esses conceitos abordados, eles confeccionaram, em uma folha, o mapa das suas casas e arredores, destacando os referenciais que são mais importantes.
