Turmas do 8° e 9° Ano assistem à palestra do Capitão Furtado

Unidade: Brasília | 17 Jun 2017

No dia 1° de junho, as turmas do 8º e 9º Ano participaram da palestra ministrada pelo Capitão Furtado, das Forças Armadas do Brasil, sobre sua experiência no Haiti. O capitão é pai da aluna Letícia Furtado, do 9° Ano.

O Capitão Furtado fez parte dos Peacekeepers, também conhecidos como “capacetes azuis”, que são tropas de manutenção da paz e atuam em várias partes do mundo. As tropas brasileiras chegaram no Haiti no ano de 2004 e desde então estão atuando de várias formas no país, entre elas na construção de estradas, na perfuração de poços para captação de água potável, na construção de orfanatos e na manutenção da paz. Em 2010 um terremoto de alta magnitude arrasou o país e, mais uma vez, a atuação dos “capacetes azuis” foram de extrema importância para a população haitiana. Os soldados fizeram resgates e reconstruíram várias áreas destruídas.

Durante a palestra, os alunos conheceram a realidade de um povo muito alegre, persistente e que enfrenta vários desafios diariamente. Os adolescentes também conheceram a diversidade cultural, o modo de vida, costumes, religião e o potencial turístico do Haiti.

O capitão destacou o valor que esse povo dá à escola, mostrando várias fotos de crianças felizes e muito bem arrumadas no ambiente escolar, mesmo passando por muitas dificuldades para chegar e se manterem nas instituições.

“A palestra foi muito interessante e nos deu a oportunidade de conhecermos o Haiti e a atuação do exército brasileiro. Os principais valores destacados pelo Capitão foram: valentia, persistência, compaixão e união”, declarou a professora Irina Alves.

Confira os depoimentos de alguns alunos:

“Percebemos o quanto nossa vida é boa e nossos problemas são pequenos.” Mateus Rezende Fernandes, 9° Ano.

“Apesar de viverem de forma tão difícil, os haitianos continuam valorizando sua cultura.” Júlia Félix Giannandrea, 9° Ano.

“Achei interessante que apesar de toda pobreza e violência as pessoas continuam sorrindo.” Bruno Cruxên Cordeiro, 9° Ano.

“Temos que valorizar os militares e suas famílias, pois eles vivem em condições difíceis e muitas vezes não sabem se irão retornar.” Isadora Fernandes de Carvalho Silva, 9° Ano.