A professora e assessora educacional Tatiana Moro está desenvolvendo um projeto com a Turma da Paciência, sobre o Valor das Palavras. Em outro momento, ela havia mostrado dois vídeos de situações reais.
O primeiro apresentava um homem que ajuda seu amigo cego a “assistir” a um jogo de futebol no estádio, ao narrar em seu ouvido os lances do jogo e desenhar em suas costas os movimentos dos jogadores. No segundo vídeo, avô e neta, já adulta, trocam lindas palavras de amor, destacando, assim, o ensinamento de González Pecotche que diz que as palavras devem ser usadas para o bem, para construir e jamais destruir.
Dando continuidade ao projeto, a professora tratou a respeito da mentira. Será que ao mentirem, a palavra tem valor? A turma, então, assistiu ao vídeo da Vila Colorê, “O chute mais forte do bairro", um desenho que conta a história de um menino que precisa ser valente para falar a verdade e corrigir um erro.
Os alunos se colocaram no lugar do personagem principal e pensaram em como resolver o problema vivido por ele. Ao final, concluiu-se que é preciso valentia para falar a verdade, mas que dizê-la é importante.
Depois, a professora Tatiana Moro realizou a seguinte dinâmica: um aluno ficou ao seu lado e segurou a ponta de um barbante. Os dois simularam se o personagem não tivesse falado a verdade e as diversas mentiras que acabaria contando para sustentar a primeira. Assim, a cada mentira, ela dava uma volta com o barbante no aluno. Assim, ao final, ele ficou totalmente preso. Os alunos concluíram que dizer a verdade traz liberdade e que a mentira aprisiona.
O projeto serviu para ilustrar, de forma dinâmica, as consequências de usar bem as palavras e de como dar a elas um verdadeiro valor. Foi um momento de muito aprendizado!
