O início da vida escolar é um momento especial e muito esperado pelas crianças e seus pais. A escolha da primeira Escola não é tarefa fácil, é preciso confiança e a convicção de que o ambiente e as práticas docentes da escola escolhida tragam a segurança de que o filho será acolhido e receberá elementos que irão favorecer seu desenvolvimento integral. Quando nos identificamos com a escola e constatamos essa realidade, é uma grande alegria, especialmente se observamos que nosso filho está feliz.
Vejam a manifestação da Verônica Campos, mãe da Fernanda, de dois anos, que acabou de entrar para o Colégio:
DEPOIMENTO SOBRE A ADAPTAÇÃO DA FERNANDA
“Senti-me mãe de primeira viagem pela segunda vez… O frio na barriga, a dúvida se minha filha iria se adaptar à escola, ou melhor, se iria ficar distante de mim por algumas horas (principalmente depois de um convívio tão intenso devido à pandemia), mas fui levá-la certa de que estava buscando o melhor para ela.
Arrumou-se toda animada com o incentivo da irmã mais velha, que aguardou muito esse momento de poder compartilhar sua escola com a caçula. Combinaram as cores do uniforme e lá se foram puxando as mochilas novas que aguardavam a estreia.
Entrou na escola sem olhar para trás, querendo explorar o mundo novo que iria conhecer. E meu coração não sabia o que sentir. Deixei-a na escola e fiquei atenta a qualquer telefonema que solicitasse meu retorno na escola. E, para minha surpresa, não é que já no primeiro dia ficou até o final do horário junto com os colegas?
Saiu da escola transbordando alegria e compartilhando algumas novidades que conseguiu relatar. E assim foi indo... até descobrir que a ida para escola seria constante e não somente às vezes...Por umas duas vezes chorou ao se despedir de mim, mas logo sentia que estava em um lugar que lhe traria muitos momentos felizes e se acalmava... Assim completou duas semanas de escola.
Nessas duas semanas tive a emoção de ver o tanto que a escola já tinha tocado o coração e desenvolvido minha filha. Os nomes dos novos amiguinhos iam sendo repetidos contando nos dedos. Quase derreti quando apareceu depois de duas semanas “Alice Lopes” e quando pedi para repetir apareceu “Alice Rubert”, pois no início era “Alice” e “Outra Alice”. E algumas frases também surgiram: “Comi banana e não tomei suco.”, “Tem que SENTÁ com perninha de índio.”, “Tive aula de INGUÊS.” Teve musiquinha do tubarão com coreografia também.
Agora no início da 3ª semana vai feliz para escola e já consegue se despedir, certa de que passará algumas horas na escola e que depois papai ou mamãe irá buscá-la.
Para esse sucesso de adaptação, conversamos muito sobre a escola bem antes mesmo de ela ir. Descrevemos como é, quais atividades iria fazer, quantas pessoas iria conhecer e conviver, que ficaria um tempo e que depois a buscaríamos. Acho que a confiança e a segurança que temos pela escola foi transmitida de forma efetiva.”
Verônica Campos