“Os óculos do invisível”, uma história intrigante para o 4º Ano A

Unidade: Funcionários | 15 Apr 2019

As professoras Juliana Pagliosa e Júlia Lisboa fizeram a leitura coletiva do livro Os óculos do invisível, de Bruna Tadross, que conta a história de Alan e Anabel. Os dois são muito diferentes, mas grandes amigos. Quando Anabel faz 10 anos, descobre que precisa usar óculos. Alan passa a fazer piadinhas sem graça sobre a amiga. Essas dificuldades oferecem uma grande oportunidade de aprenderem algo valioso para toda a vida: um superpoder de enxergar o invisível! Aprenderam a enxergar os pensamentos que nos levam a tomar diversas atitudes, boas ou ruins.

As crianças gostaram muito do livro. Acompanharam a leitura em duplas, dividindo e explorando o livro com os colegas.

Assim como os personagens da história, as crianças identificaram que também vivem muitas lutas de pensamentos. Elas levaram o Caderno da Vida para casa e fizeram uma lista das lutas internas que vivem. Em outro dia, as professoras leram o texto Para que saber o que não me diz respeito?, do livro A transformação do mundo a partir de si mesmo (Livro escrito por jovens estudantes de Logosofia), em que uma jovem conta sobre a luta que viveu contra o pensamento de curiosidade. Depois, cada um escolheu uma das lutas da lista e escreveu seu próprio texto contando como foi, o que fez, se conseguiu controlar o pensamento, que futuras atitudes poderia ter, etc.

Os livros são uma ótima forma de transmitir para as crianças conceitos importantes para a vida. Através desse livro os alunos tomaram contato com uma história com a qual puderam se identificar, já que trata de uma situação bem próxima da realidade deles. Essa foi uma forma prática de aproveitar o exemplo trazido pelos personagens da história para identificar os próprios pensamentos.

Os textos escritos pelas crianças ficaram ótimos! Relataram lutas que realmente vivem em seu cotidiano. Vejam só alguns trechos:

Nicolas Nagem: “Será que eu levanto? Mas está tão cedo! Eu estou morrendo de sono!” (...) "Tomei café da manhã, fui para a escola, fui ao clube, fui dormir e de novo a mesma luta no dia seguinte...”

Camila Dutra: “Vai ser legal sim! Eu vou ir falar com o papai!” (...) “Não vai ser legal, vai ser muito chato. Não vai, Camila!” (...) “Venci a luta pensando que vários amigos estavam me esperando, e que eu ia me divertir muito, o que realmente aconteceu!"