Professora do Turno Estendido faz analogias enriquecedoras para as crianças refletirem sobre seus comportamentos

Unidade: Brasília | 29 Jan 2017

A primeira analogia foi realizada porque a professora observou uma grande tendência de algumas crianças, na turma, de copiar os maus pensamentos umas das outras.

Durante uma rodinha, a professora Roseli Luro mostrou a imagem de um piolho e explicou que ele passa de uma cabeça para a outra sem que a gente perceba e que, por isso, temos que ficar atentos e sempre que a cabecinha coçar precisa pedir para a mamãe olhar, pois o piolho, além de se alimentar de sangue, ainda causa uma coceira danada que nos incomoda e incomoda quem está a nossa volta.

A professora comparou o piolho aos maus pensamentos que também pulam de uma “cabeça” a outra e, se não estivermos atentos, eles nos incomodam muito, pois não é legal reproduzir uma conduta que não é nossa e, ainda, prejudicar os demais. Essa analogia foi realizada porque a docente observou uma grande tendência de algumas crianças copiarem os maus pensamentos umas das outras.

Todos foram convidados a refletir e a fazer um esforço para não deixar esse pensamento de piolho (maus pensamentos) pular para sua “cabeça”. “Combinamos que sempre que o pensamento aparecer iremos cantar nossa música do piolho: coça, coça, sai piolho pra lá, coça, coça, sai piolho pra cá...

O resultado foi muito positivo e já estamos colhendo alguns frutos”, declarou a professora.

A segunda analogia, intitulada como Toda pedra no caminho você pode retirar, foi realizada durante uma aula de psicomotricidade. A professora espalhou várias tampinhas pelo chão e falou para as crianças que elas são como pedrinhas que surgem em nosso caminho e precisam ser retiradas, pois, são pedrinhas da desobediência, da impaciência, da brusquidão, da preguiça, etc. As crianças foram convidadas a retirarem do caminho delas essas pedrinhas, fazendo ao mesmo tempo o exercício de eliminar da sua vida os tais pensamentos representados pelas pedrinhas. Para isso, utilizaram um carrinho de mão e foram alertadas da importância de não deixar as pedrinhas caírem novamente pelo caminho.

A professora explicou que, quando fazemos um esforço para eliminar da nossa vida um pensamento negativo, devemos utilizar da observação como vigia permanente para não deixar o mesmo voltar. “Foi um momento muito feliz porque um aluno interrompeu a minha fala dizendo que isso é superação. Terminei a atividade dizendo que devemos cultivar pelos nossos caminhos os bons pensamentos e sentimentos, pois assim a nossa vida será mais feliz!”, concluiu Roseli.