Sob as orientações da professora Beatriz Soares Ferreira, os alunos do 6º Ano, separados em quatro grupos, tentaram descobrir qual era o conteúdo existente dentro de quatro caixas que não podiam ser abertas. Os únicos recursos que puderam utilizar foram o tato, o olfato e a audição. Partindo do que foi observado, eles deveriam criar uma hipótese.
A atividade levou os alunos a pensarem na solução de um problema: descobrir o que há no interior das caixas. Eles confrontam suas hipóteses com a de outros grupos. Reconheceram que a unanimidade das respostas pode não ser conclusiva, porque a hipótese necessita de um experimento que a comprove.
“A atividade foi muito estimulante, porque propiciou que os alunos fossem desafiados a superar os recursos que tinham, valendo-se da troca de experiências, recolhendo uns dos outros suas impressões e observações para chegarem a um resultado que fosse minimamente coerente para todos. As diferenças de opiniões manifestadas durante a atividade foram ouvidas com respeito e entusiasmo. Além disso, foi criado um ambiente de interatividade e participação ativa de todos”, manifestou Beatriz.
A ciência se baseia em estudos que devem ser comprovados pela experimentação, não somente por uma única pessoa, mas sim por muitas, para que se evite o embuste de ideias, portanto, na vida interna isso também pode ocorrer. Trabalha-se que na criação existem leis que regulam o equilíbrio da vida, e que a natureza muitas vezes, se manifesta como muitas caixas fechadas, que não podem ser abertas pelo homem, senão pelo conhecimento. Cabe à inteligência e à sensibilidade, descobrir seu conteúdo e fazer uso dele de forma responsável, observando suas mais variadas leis.
