Turma do Infantil 1 inicia atividades para trabalhar a consciência ambiental

Unidade: Florianópolis | 4 May 2019

No caminhar da consciência ambiental, é preciso partir do simples para o complexo: do solo para a complexidade da biodiversidade da flora e fauna. A turma do infantil 1, que começa gradativamente a dar os seus primeiros passos, começou a descobrir o solo com os pés!

Por meio do tato, as crianças conseguiram sentir as diferentes texturas do solo, da argila e da areia, que permeavam seus dedos, causando sensações que são responsáveis por inúmeras conexões neurais importantes para o desenvolvimento cognitivo. Neste caminhar agroecológico – de uma relação harmônica com a natureza, a criação e o Criador – as crianças também vivenciaram a contemplação das nuvens, deitando-se no chão tranquilamente, enquanto vislumbravam a abóboda celeste, inspiradas pela leitura deleite, do livro O Colecionador de Infinitos, de Alexandre Azevedo, com ilustrações de Suzete Armani. A leitura deleite é metodologia aplicada em todo início de aula da Educação Ambiental, como forma de incentivar a leitura desde as idades mais novas.

A disciplina de Educação Ambiental realizou uma série de atividades com as crianças do Infantil ao Fundamental para que todos compreendessem o surto epidemiológico de dengue no país.

“Qual é o ser vivo com o qual temos que ter muito cuidado nesta época do ano (verão)?” Este foi o questionamento que deu início às atividades.

“Como podemos combater a proliferação da doença?”, “Qual é o ciclo de vida do mosquito?”, “Que tipo de ambiente ele procura?” À medida que tais questionamentos foram sendo elucidados, as crianças colocaram em prática o conhecimento necessário para um ambiente saudável, livre da doença.

A atividade inicial foi a Caça aos Vasinhos, na qual foi simulada a acumulação de água da chuva nos pratos dos vasos. Assim, as crianças, a partir do entendimento prévio, por meio das perguntas feitas anteriormente, esvaziavam os pratos e os limpavam, alertados de que o ovo do Aedes aegypti pode ficar grudado nos recipientes por até dois anos, esperando o momento ideal para eclodir.

Outra atividade realizada foi a confecção de um aromatizador de ambientes, feito com uma solução de álcool 70% e folhas rasuradas de citronela. Também foi analisado a cadeia trófica, estudando os predadores do mosquito e percebendo que o surto epidemiológico é fruto de um desequilíbrio ambiental, além da falta de cuidado com a água parada, ambiente ideal para a oviposição dos mosquitos.

Além disso, também foi feita uma armadilha para capturar possíveis mosquitos transmissores do vírus, mas... ufa! Nenhum foi capturado.

Uma das conclusões foi que o mosquito em si pode não ser necessariamente o problema, se não estiver contaminado com o vírus.

Por fim, o conhecimento do nome científico do mosquito – Aedes aegypti – permitiu às crianças perceber que este artrópode não é oriundo da América, mas sim do continente africano, vindo parar aqui com a globalização das Grandes Navegações do século XVI. Foi visto também que a doença chegou a ser erradicada na década de 50 do século XX, mas retornou nos anos 70. Motivo? Desequilíbrio ambiental.

“E chegará o dia em que os homens escutem a palavra da Natureza e, compreendendo-a, sirvam-se de todas as suas riquezas sem usura, porque – repito – a Natureza contém a Sabedoria do Criador; porém se oferece por inteiro à alma generosa e se oculta à alma egoísta.” Sabedoria Logosófica