Com o objetivo de incentivar o uso do dinheiro de forma inteligente, as professoras do 1º Ano matutino, Sandra Mendes, Tatiane e Lis Borges, realizaram atividades especiais para refletir com as crianças sobre como pensar antes de comprar.
As crianças precisavam descobrir que quando se gasta todo o dinheiro sem planejar, é muito difícil realizar os sonhos e projetos. As docentes aproveitaram para trabalhar o valor que as coisas têm, tanto no aspecto material, quanto no imaterial.
O que motivou a atividade foi a necessidade de estimular o cultivo do bom aproveitamento do dinheiro e fazer uma reflexão sobre o significado de “poupar”, que não implica em não gastar nada, mas gastar com moderação e inteligência.
A leitura do livro O Menino e o Dinheiro, do autor Reinaldo Domingos, também motivou a atividade. Ao fazer a leitura em conjunto com as crianças surgiu a reflexão sobre diversos aspectos em que o autor traz em situações que ele próprio vivenciou, bem como os pilares necessários para esta reflexão compreendendo a importância de: Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar (DSOP).
Foi possível refletir sobre os sonhos que custam dinheiro e os sonhos que não custam dinheiro, e assim aprender que algumas coisas na vida não podemos comprar, mas cultivar e oferecer através do afeto, da alegria, da colaboração e do respeito a todas as pessoas.
Em um outro momento, trabalhando com os valores de cada cédula, surgiu a ideia de simular uma situação de compra e venda com as crianças. As docentes montaram uma lojinha com os materiais e objetos da sala. Após a organização, os “produtos” foram etiquetados com os valores fazendo uma estimativa do preço real de cada objeto.
Na lojinha cada criança vivenciou uma situação de compra e venda experimentando a escolha do que queria comprar e como gostaria de gastar o seu dinheiro. Durante a brincadeira as crianças comentavam entre elas situações interessantes.
Após a brincadeira, as professoras aproveitaram para conversar sobre a forma de usar o dinheiro com equilíbrio. “Para colher resultados satisfatórios e produtivos não devemos gastar todo o nosso dinheiro, sempre deixando um pouco de reserva para realizar os sonhos. Recordamos também que tem coisas que tem um valor material, que é tudo que podemos comprar com dinheiro e as coisas que não tem valor material, que é o que cada um tem de bom na vida e que não precisa comprar, como a família, os amigos, os momentos felizes, momentos em que fazemos o bem. Temos aprendido que o maior bem que possuímos é a nossa própria cultura e que devemos nos esforçar para alcançar muito conhecimento e usar a nossa inteligência como a guardiã permanente desses bens”. (Bases Para sua Conduta, página 34)
