2° Ano B aprende a cultivar bons pensamentos e a impedir a germinação dos negativos

Unidade: Funcionários | 20 Jun 2022

A professora Cristina Lauria propôs, aos alunos do 2° Ano B, a realização de um plantio com o objetivo de vivenciarem a passagem do tempo e, também, relacionar com processos, similares, que ocorrem na mente.

Inicialmente, cada aluno recebeu 3 sementes de feijão para serem plantadas no algodão. A cada dia, as crianças cuidavam de suas sementes e realizavam a observação cautelosa do que acontecia com elas, cultivando, internamente, a paciência inteligente para aguardar o seu desenvolvimento enquanto realizavam muitas outras atividades.

Entretanto, para a surpresa de todos, as sementinhas não brotaram. Cristina conversou com as crianças e explicou que as sementes que haviam sido plantadas pareciam não ter boa qualidade e, por isso, não prosperaram. Explicou, também, que o mesmo pode ocorrer com os pensamentos na mente do ser humano. Pensamentos bons, que visam o bem e a evolução são como sementes boas, que se desenvolvem e geram coisas boas para a vida. Já os pensamentos de qualidade ruim são como as sementes de má qualidade, devendo não germinar, caso contrário, podem gerar consequências ruins para quem os cultiva.

A turma participou, ativamente, da conversa e foi convidada a plantar novas sementes e a observar se essas germinariam ou não. Para a alegria geral, as sementes germinaram e, sob o cuidado diário das crianças, se desenvolveram e geraram lindas mudinhas de feijão. Todos puderam levar seus brotinhos para casa para que pudessem ser plantadas na terra. Cristina explicou que as mudas precisavam ser transferidas para a terra, pois ali elas encontrariam os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento, o que não ocorreria se elas continuassem no algodão. “Assim também acontece com os bons pensamentos, para se desenvolverem e gerarem frutos, precisam ser plantados em “terra fértil”, ou seja, numa mente preparada para receber a semente. O preparo está relacionado à vontade de se modificar e de fazer esforço.”, ensinou Cristina.

Ao final da experiência, as crianças fizeram o seguinte registro:

“A gente plantou feijões, duas vezes, porque um representava os pensamentos maus e o outro que era uma semente boa representava os pensamentos do bem”.

“Na sala de aula eu vi o crescimento dos feijões e percebi as mudanças que ocorreram. Na nossa vida podemos comparar as sementes boas e ruins com os pensamentos. Os pensamentos bons crescem bonitos e os pensamentos ruins não devem crescer dentro da gente”.

“Eu aprendi a ter paciência. E que cada um tem o seu tempo. Observei também que cada um não é igual ao próximo”.

“Aprendi que quando tiver um pensamento ruim eu vou trocar por um pensamento bom. Como as sementes, eu troco a semente ruim por uma semente boa”.

“Eu aprendi com as sementes que os pensamentos ruins são iguais às sementes que não brotaram. E também aprendi que podemos mudar os pensamentos ruins para bons, assim como replantamos as sementes de feijão”.