Encontrar uma pedra foi o início de uma importante experiência para o Infantil 5B

Unidade: Funcionários | 19 Mar 2018

Brincando no tanque da areia, quatro “investigadores de 5 anos” rodeavam uma pequena pedra, curiosos com o objeto. Nos dias anteriores, a turma tinha acabado de viver a introdução ao projeto “História da Escrita”, quando a professora Ana Gabriela Lemos apresentou a escrita dos homens da caverna, que era feita através de símbolos. Nessa ocasião os alunos ficaram muito inquietos e estimulados com o assunto.

No dia seguinte ao achado, a professora apresentou para toda a turma a descoberta. Cada um pôde ver de perto o “artefato” e começaram a apresentar naturalmente as hipóteses:

  • É uma pedra antiga, muito antiga?
  • Será que é da época dos homens da caverna?
  • Ninguém fez essa pedra, é só material da areia.
  • Água com areia vira pedra?

Seguiram-se mais conversas, e logo a turma estava animada a fazer pesquisas em casa.

As professoras propuseram: qual pergunta cada um mais gostaria de pesquisar para responder?

O leque de temas foi enorme: desde a época dos dinossauros, passando pela escrita dos homens antigos, até os tipos de pedra que existem e como elas são formadas. Mas as novidades não pararam por aí. Antes do primeiro dia de apresentação das pesquisas, todos participaram de uma reunião importante. Nela definiram, em conjunto, quais seriam as regras de conduta que toda a turma deveria seguir para colaborar com o colega que estaria apresentando. Eles lembraram que é importante: ouvir, não incomodar, levantar a mão para falar, e ao final, com tudo escrito, as crianças foram convidadas a assinar aquele feliz documento, caso concordassem com seus termos.

As apresentações estão iniciando-se, com muitas descobertas e aprendizagens.

 “Valorizar o achado dos alunos foi uma forma não só de despertar o gosto pelo aprendizado e conhecimento, mas também contribuiu para direcionar naturalmente o interesse para o projeto institucional “História da Escrita”.  Além de valorizar as iniciativas, pensamos também em ensinar às crianças, desde cedo, a assumirem um compromisso com a própria palavra, através da assinatura de um documento. Sentimos que, nessa experiência, fortalecemos o pensamento de colaboração e respeito ao trabalho de todos”, afirmou Nadja Lorenzini.